A diferença entre o salário de homens e mulheres diminuiu, mas elas continuam ganhando menos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto o rendimento delas é, em média, de R$ 1.097, eles recebem R$ 1.518. No ano passado, o salário das mulheres representava 72,3% do dos homens, resultado melhor do que em 2003, quando o percentual era de 70,8%.
Já a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra a contradição entre a crescente entrada das mulheres no mercado de trabalho e a permanência da responsabilidade feminina pelas atividades domésticas. Em geral, as mulheres gastam mais tempo com afazeres domésticos. Em 2008, 86% das brasileiras com dez anos de estudo ou mais afirmaram realizar afazeres domésticos, contrapostos a 45% dos homens. Enquanto as mulheres despendiam, em média 23,9 horas por semana, os homens gastavam 9,7 horas.
O estudo do IBGE mostrou que as mulheres empregadas estudam mais tempo. Enquanto 61,2% das trabalhadoras têm 11 anos ou mais de estudo, ou seja, pelo menos o ensino médio completo, entre os homens este percentual é de 53,2%. A parcela de mulheres ocupadas com nível superior completo era de 19,6%, também superior ao dos homens (14,2%). Já nos grupos de menor escolaridade, a participação dos homens estava superior a das mulheres.
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