BRASÍLIA E RIO - O plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF), confirmou, em votação aberta, a abertura do processo de impeachment do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), preso há três semanas acusado de tentar subornar uma testemunha do mensalão do DEM . O parecer do deputado Chico Leite (PT) foi aprovado com 19 votos favoráveis, nenhum contrário e três ausências. Arruda terá até o fim de abril para renunciar ao cargo sem perder os direitos políticos. Ele vem sendo pressionado a deixar o governo desde o início do escândalo, que estourou no fim de novembro.
Com a abertura do processo de impeachment, está aberto agora o prazo de 20 dias para o governador apresentar sua defesa; e o relator ganha novo prazo de dez dias para redigir novo parecer. Depois, haverá nova votação na comissão especial que analisa o pedido de impeachment, e no plenário. Da próxima vez, com a exigência de dois terços dos votos para a sua aprovação; nesta primeira votação desta quinta-feira, bastaria maioria simples.
Finalmente, se o plenário abrir o processo de impeachment na segunda votação, Arruda será afastado automaticamente por 120 dias; o caso será julgado de forma definitiva por uma comissão formada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, cinco desembargadores e cinco deputados distritais.
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