A LLX Logística, empresa de logística do Grupo EBX, divulgou ontem dia (10) que investirá R$ 1,848 bilhão nos empreendimentos da companhia em 2010. Somente no Superporto do Açu, em construção em São João da Barra, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, deverão ser investidos R$ 1,1 bilhão. O restante, cerca de R$ 741 milhões, será aplicado nas obras do Porto Sudeste, empreendimento que será instalado em Itaguaí.Desde o início de 2007, já foram investidos R$ 1,319 bilhão nos dois empreendimentos. O empresário e dono da LLX Eike Batista foi considerado o 8º homem mais rico do planeta segundor evista amaericana.
A empresa também divulgou o resultado de 2009. Com projetos portuários em fase pré-operacional, a LLX encerrou o ano com prejuízo de R$ 48,7 milhões, registrado principalmente pelas despesas gerais e administrativas e pelo resultado financeiro negativo.
Resultado
A Pedreira Sepetiba, controlada da LLX Sudeste e único projeto operacional da companhia, apresentou receita líquida consolidada de R$ 16,6 milhões.
A LLX encerrou o período com R$ 481,9 milhões em caixa, registrando aumento de 92% em relação aos R$ 250,5 milhões de 2008. Em ativos permanentes, a empresa fechou o ano com R$ 810,7 milhões, em relação a R$ 661 milhões no ano anterior. Esta variação refere-se principalmente ao crescimento do ativo imobilizado, que passou de R$ 300,8 milhões em 2008 para R$ 606,7 milhões em 2009, resultado da imobilização de ativo fixo dos projetos de terminais portuários da LLX.
Mercado de Capitais
Em janeiro de 2010 a LLX ingressou no Ibovespa, o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado brasileiro de ações por retratar o comportamento dos principais papéis negociados na Bovespa. No ano, as ações da LLX também foram destaque de liquidez no setor, com volume médio diário de R$ 21 milhões e 2.128 negócios por dia. Em 30 de dezembro de 2009, o valor de mercado da Companhia era de R$ 7 bilhões.
Empreendimentos
A LLX foi criada em março de 2007 com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Seus empreendimentos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo.
Atualmente a empresa desenvolve dois empreendimentos: Superporto do Açu, em São João da Barra, e o Porto Sudeste, em Itaguaí - ambos no estado do Rio de Janeiro.
O Superporto do Açu é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, com área de 9 mil hectares, profundidade de 18,5 metros (com posterior expansão para 21 metros) e estrutura offshore com até 10 berços para movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. O porto também terá uma ponte de acesso aos píeres com 3 quilômetros de extensão, que já está concluída.
No total serão investidos R$ 4,3 bilhões no Terminal Portuário Privativo de Uso Misto do Açu, sendo R$ 1,9 bilhão pela LLX Minas-Rio (responsável pela implantação do terminal portuário dedicado ao minério de ferro) e R$ 2,4 bilhões pela LLX Açu (responsável pela operação das demais cargas como produtos siderúrgicos, carvão, granéis líquidos e granito).
A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento (MOUs) em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu.
Em construção desde outubro de 2007 em São João da Barra (RJ), a previsão é que a operação do Superporto do Açu seja iniciada em meados de 2012.
Atualmente, cerca de 2 mil pessoas trabalham na construção do porto, e metade reside em Campos ou em São João da Barra.
O outro empreendimento é o Porto Sudeste, um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, dedicado a movimentação de minério de ferro, que será instalado na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ). Estrategicamente localizado, o Porto Sudeste representa a menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano. A previsão é que a construção do empreendimento seja iniciada ainda no primeiro semestre deste ano e a operação aconteça no final de 2011.
O empreendimento terá área de 52 hectares, profundidade de 21 metros e estrutura offshore com dois berços para atracação de navios. O investimento previsto é de R$ 1,8 bilhão para movimentação de 50 milhões de toneladas por ano, com possível expansão para 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
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