O governador do Rio, Sergio Cabral, deixou há pouco audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmando que a emenda Ibsen é um deboche e vai quebrar a economia do Rio de Janeiro e de seus municípios. Segundo Cabral, que estava acompanhado de diversos prefeitos das cidades produtoras, o Estado do Rio, que teria uma receita de cerca de R$ 5 bilhões com participações governamentais no petróleo, terá uma queda para R$ 100 milhões. Além disso, se for aprovada, a emenda também prejudicará a União, pois a garantia de pagamento da dívida do Rio está lastreada nas receitas do petróleo.
O governador não quis comentar a possibilidade de veto da emenda, caso ela passe no Congresso, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cabral disse apenas que, se aprovada na Câmara, espera ver a emenda modificada no Senado.O encontro com Gilmar Mendes teve como motivação pedir ao presidente do Supremo a votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo deputado fluminense Geralda Pudim (PMDB) e que requisita que a apreciação da emenda Ibsen na Câmara seja proibida. O pedido de liminar já foi negado pela ministra Ellen Gracie.
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