terça-feira, 6 de julho de 2010
Técnicos do Iphan visitam prédio tombado em São João da Barra
Técnicos do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) realizaram, hoje (06), mais uma vista às obras de restauração do prédio onde funcionou a antiga Casa da Câmara e Cadeia Pública de São João da Barra. Os trabalhos, com prazo de seis meses para conclusão, tiveram início no mês de março e estão orçados em R$ 927.280,46. A prefeitura de São João da Barra arca com todo o valor gasto na recuperação do imóvel.
De acordo com o chefe da Assessoria de Planejamento da Superintendência do IPHAN no Rio de Janeiro, Manoel Viera Gomes Junior, tecnicamente tudo está transcorrendo bem. Existe, segundo ele, apenas um pequeno atraso natural nas obras, que acontece em decorrência de algumas descobertas, apontando para modificações no projeto original. A expectativa, segundo o secretário municipal de Planejamento, Victor Aquino, é de que o prédio se transforme em mais um espaço cultural, conforme determinação da prefeita Carla Machado. Com apoio da Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor), está sendo montado um projeto executivo para o processo.
— Por ser tombado como Patrimônio Histórico, este é o primeiro prédio da cidade que vai ser restaurado na íntegra, respeitando sua construção original, com a supervisão do Iphan. Iremos acrescentar apenas os banheiros, inclusive com acesso facilitado a portadores de necessidades especiais, e um elevador, também para facilitar o acesso. Tudo isso com a supervisão do Iphan. Fora isso, ele ficará literalmente igual à época de sua construção — ressalta o secretário.
Construído entre os anos de 1794 e 1797, a antiga Casa da Câmara e Cadeia Pública está situada na região central da cidade de São João da Barra, nas imediações da matriz do Padroeiro São João Batista, e foi tombada pelo IPHAN ainda na década de 1940. O espaço deverá se transformar em mais uma referência cultural e turística do município, como já aconteceram com a antiga estação ferroviária, abrigando desde 2008 a Estação das Artes Derly Machado, e com o prédio onde funcionou o Colégio Estadual Alberto Torres, hoje Palácio Cultural Carlos Martins.
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