A procuradora aposentada Vera Lúcia Gomes, acusada de ter agredido uma menina de 2 anos, que ela iria adotar , foi condenada pelo juiz Mário Mazza da 32ª Vara Criminal do Rio a oito anos e dois meses por crime de tortura nesta quinta-feira. Ela está presa desde 13 de maio em uma cela especial na unidade feminina do presídio Nelson Hungria, em Bangu.
Em parecer encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça, que julgava pedido de liberdade de Vera, detida desde maio, a subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo havia opinado contra a concessão de habeas corpus. O documento foi divulgado na quarta-feira.
Em junho, testemunhas de acusação confirmaram na 32ª Vara Criminal da capital que a procuradora aposentada torturava a criança. Segundo ex-empregadas da ré, a vítima costumava ficar de castigo num quarto sem janelas e sem iluminação, sendo agredida sem qualquer motivo. A audiência foi realizada para ouvir testemunhas do processo e durou dez horas. Vera também depôs e negou as acusações, confirmando apenas que havia chamado a criança de "vaquinha" e "cachorrinha", com o objetivo de discipliná-la.
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