Eu sou mãe de um adolescente de 15 anos e também já dei umas palmadas nele. E não me arrependo. Já apanhei de minha mãe e hoje agradeço por tudo que ela me ensinou. E nem por isto fiquei traumatizada. Sou contra a violência, mas não vejo uma palmada, um beliscão como uma agressão. Será que nenhum do autor dessa lei, nunca apanhou de seus pais. Será que eles se sentem violentados? O que presenciamos hoje, diariamente na mídia são seres humanos que perderam valores básicos, como respeitar, dizer muito obrigado, ter paciência, ser compreensivo. Assistimos hoje jovens brigando nas escolas, pais pagando propinas para justificar erro dos filhos. Será que isto não é mais violento que uma palmada?
Acho que no nosso país temos muitas leis, mas poucas colocadas em prática. Sem contar que as autoridades do país muitas das vezes não cumpre seu papel, oferecendo o básico ao povo brasileiro, que vai desde a educação, passando pela moradia, saúde, lazer, segurança, entre tantos outros itens básicos.
Concordo com a maioria dos brasileiros já apanhou dos pais, já bateu nos filhos e é contra o projeto de lei do governo federal que proíbe palmadas, beliscões e castigos físicos em crianças, conforme pesquisa feita pelo Datafolha, publicada nesta segunda-feira (26) pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Enviada ao Congresso no começo deste mês, a proposta "estabelece o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante". Disseram ser contra o projeto de lei do presidente Lula 54% dos 10.905 entrevistados, enquanto 36% revelaram concordar com a mudança. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Segundo o levantamento, meninos costumam apanhar mais, e as mães (69%) batem mais do que os pais (44%). No total, 72% disseram ter sofrido castigo físico -- 16% afirmaram que isso acontecia sempre.
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