Após quase dois anos de investigações, foi desbaratada, na madrugada de hoje (09/09), uma das maiores quadrilhas especializadas em roubos de carga, bancos e corrupção do estado. A Operação “Saque Noturno” foi organizada pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e pela Superintendência Regional da Polícia Federal e contou com a participação da Secretaria de Estado de Segurança, através do apoio das Corregedorias da Polícia Civil e da Polícia Militar.
Duzentos agentes da Polícia Federal e 120 policiais do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) do MP Estadual saíram às ruas para cumprir 55 mandados de prisão e mandados de busca e apreensão em mais de 60 endereços, em várias cidades, entre elas Rio de Janeiro, Niterói, Nova Friburgo,Campos,Cordeiro, Cabo Frio, Macaé, São Sebastião do Alto e Além Paraíba (MG). Foram cumpridos mandados em duas Delegacias de Polícia (151ª DP, de Friburgo, e Polinter) e dois Batalhões de Polícia Militar (11º BPM, em Friburgo, e o BPRv, de Polícia Rodoviária Estadual). Entre os envolvidos, há 10 policiais militares e cinco policiais civis. Os presos estão sendo encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro, na Praça Mauá.
“A participação dos policiais nas quadrilhas visava a garantir o sucesso da empreitada criminosa, seja através da execução direta dos crimes, ou na segurança e impunidade dos envolvidos”, explicou o Promotor de Justiça Paulo Wunder, Coordenador de Segurança e Inteligência do MP Estadual. As denúncias contra os envolvidos foram oferecidas à Vara Criminal de Nova Friburgo e à 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Rio de Janeiro.
A investigação revelou que as quadrilhas agiam há quase dez anos e que eram interligadas, pois tinham em comum o envolvimento dos mesmos policiais. A prática de crimes tanto da esfera estadual como da federal permitiu a atuação conjunta do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. “A Operação “Saque Noturno” é exemplo de cooperação das forças de segurança”, concluiu o Promotor de Justiça Paulo Wunder de Alencar.
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