Só este ano, o Estado do Rio de Janeiro registrou 3.196 homicídios e 74.814 roubos nos seis primeiros meses. Mas nem tudo está tão violento. Um exemplo disso é o pacato município de Laje do Muriaé – no Noroeste Fluminense, a 300 quilômetros da capital – que ocupa apenas o 88º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. Com uma população de quase 8 mil habitantes, a cidade não registra um homicídio desde agosto de 2006, quando ocorreu um crime passional. Nos primeiros seis meses de 2009, houve apenas um roubo a transeunte (antes, o último assalto acontecera em janeiro de 2008), segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP).
O titular da delegacia da cidade (138ª DP), Rivelino da Silva Bueno afirma que contribuiu para a tranquilidade a prisão de 22 pessoas envolvidas com o tráfico de drogas no ano passado.– A atuação deles não teve consequência na cidade, mas poderia ter. Agimos rápido. Interceptações telefônicas indicavam que os envolvidos planejavam mortes – afirmou ele, acrescentando que sua delegacia só tem cinco inquéritos, por estelionato e briga de casal.. A população respeita a polícia, tanto que os policiais andam fardados dentro dos ônibus – exemplifica o delegado.
A situação tmabém não é muito diferente da cidade vizinha Cambuci (295 quilômetros do Rio), cidade de 15 mil habitantes, o quadro é o mesmo. O último assassinato aconteceu em fevereiro de 2008, de acordo com o ISP. Desde novembro, foram registrados apenas dois assaltos a pedestres e um roubo de veículo. Apesar das poucas oportunidades de emprego, a cidade é a ideal, por exemplo, para aposentados. É pequena, mas bem agradável, fica difícil a violência chegar aqui – opina.
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