Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE de 2009 mostram que a crise mundial afetou de forma desigual a vida dos brasileiros. O levantamento, divulgado ontem, revela que a renda média dos trabalhadores no Estado do Rio teve alta de 6,42% e passou a ser a mais alta entre os estados, superando até a de São Paulo. Por outro lado, o estudo indicou que o avanço do emprego no País não foi suficiente para atender o ingresso de jovens no mercado de trabalho, provocando que o desemprego subisse de 7,1% para 8,3%.
A crise, que afetou sobretudo a indústria brasileira, se mostrou mais branda no Rio. Vários indicadores da economia fluminense, calcada no setor de serviços e de petróleo, tiveram inclusive avanços. Um deles foi a média salarial dos trabalhadores, que subiu de R$ 1.277 em 2008 para R$ 1.359 em 2009, já com correção pela inflação. Com a elevação, o salário fluminense superou o dos paulistas (R$ 1.353), que também foram ultrapassados pelos catarinenses (R$ 1.358). Esta foi a primeira vez, pelo menos desde 2001, que a liderança não fica com o estado vizinho.
O IBGE constatou até um aumento de 483 mil vagas com carteira assinada no País. Também foi apurada maior formalização do emprego: subiu de 52,1% para 53,5% o contingente de trabalhadores que contribuíam para a Previdência. Os empregados domésticos com carteira assinada passaram a ser 7,2 milhões, uma alta de 9%.
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