quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Modernidade ou Desrespeito a história
A partir desta quarta-feira, o "Jornal do Brasil", fundado em 1891, deixa de circular na sua versão impressa. Aos leitores, restará apenas a opção da edição digital, via internet, mediante uma assinatura mensal de R$ 9,90. Para a empresa que administra a publicação há nove anos, trata-se de um passo rumo ao futuro, mas para muitos profissionais de imprensa a iniciativa significa uma espécie de morte de um dos mais importantes jornais do país.Fundado num 9 de abril, o "JB" marcou seu lugar na história dos grandes jornais como um precursor de inovações, como o uso de agências de notícias e o envio de correspondentes ao exterior.Lançado menos de dois anos após a Proclamação da República, o "JB" foi identificado inicialmente como um jornal monarquista e, desde então, manteve uma intricada relação dialética com a vida republicana brasileira. Nós campistas entendemos muito bem o que é isto. No dia 15 de novembro de 2009, o Monitor Campista também fechou suas portas, depois de 175 anos contibuindo para a história desse país.A diferença é que não ficou uma versão digital e seu acervo se foi. Quem sabe se não para os porões do Grupo Associados, no Riod e Janeiro.
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