segunda-feira, 24 de maio de 2010

Daniel Gonzaga vai se apresentar no teatro do Sesi, no próximo dia 28


(Fotos: Daniel Gonzaga, neto do rei do Baião)

Os 20 anos de morte de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, voltam a ser lembrados em alto estilo pelos jovens artistas da ONG Crescer e Viver, no espetáculo “Baião – a homenagem do circo a Luiz Gonzaga”, mas, desta vez, com um recheio especial: será a abertura do show de seu neto, Daniel Gonzaga. A apresentação ocorrerá no dia 28 de maio, no Teatro SESI de Campos. Em cena, os artistas lançam mão de uma mistura que reúne música, acrobacia, malabares, números aéreos, dramaticidade e, até mesmo o humor dos palhaços, para levar ao público um misto da magia do circo e do baião.
O elenco é formado por 12 jovens, com idade entre 15 e 23 anos, todos eles formados pela escola de circo social do Crescer e Viver. O desafio é grande e enfrentado a cada ensaio, com a superação dos movimentos e o aprimoramento da técnica.
Além de subir ao palco depois dos jovens artistas, Daniel Gonzaga é responsável pela composição e direção musical da montagem, o que comprova que o talento é genético. A inédita trilha sonora do espetáculo faz uma mistura entre levadas do baião e alguns traços rítmicos do rock. No entanto, a referência que dá margem ao trabalho é o tradicional ritmo nordestino.
“A própria composição Baião é uma aula de música, mostra o som nordestino e faz toda introdução de ritmos. Pensamos em trazer o universo do Gonzagão para o circo, como se fosse uma entrega do baião ao mundo circense. Agora, como imaginar esse universo, e, ao mesmo tempo dar a ele uma identidade sem usar as próprias canções de Gonzagão? Resolvi, então, misturar o universo dele com o do rock’n roll. Meio Led Zeppelin, meio Luiz Gonzaga, meio guitarra, meio zabumba, mas também com elementos de rock, xote e baião. E nada mais pop que Luiz Gonzaga”, diz Daniel.
A influência para que Daniel seguisse no caminho da música, não partiu apenas do avô, ele é filho de Gonzaguinha. No entanto, Daniel afirma que esse contato era tão natural que ele não sentia esse processo acontecendo ao longo dos anos. “Cresci no meio da música, mas apenas hoje vejo que, embora minha família fosse como outra qualquer, tínhamos o contexto musical diferente”, afirma Gonzaga.

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