O Ministério do Planejamento informou hoje (31) que a correção do salário mínimo dos atuais R$ 510 para R$ 538,15 em janeiro de 2011, com pagamento em fevereiro do ano que vem, conforme proposto pelo governo federal, custará R$ 1,46 bilhão aos cofres públicos. De acordo com dados do governo federal, a cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, o impacto nas contas públicas, por conta do reajuste dos benefícios previdenciários, além do abono e seguro-desemprego, é de R$ 286 milhões. Ao passar de R$ 510 para R$ 538,15, o aumento previsto é de R$ 28,15 em 2011.
Segundo informou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a correção do salário mínimo, em 2011, se dará pela inflação e pelo crescimento do PIB, ou seja, a mesma regra de anos anteriores. Entretanto, explicou que, como o PIB não cresceu em 2009, o governo dará a correção apenas pela taxa inflacionária (5,52% de variação do INPC previsto para 2010). "Mantivemos a regra de correção. Em 2009, o PIB registrou queda [de 0,2% segundo dados do IBGE]. Não teve crescimento. É uma regra coerente. Vai garantir o aumento constante do salário mínimo", disse o ministro, explicando que em 2012, por exemplo, o salário mínimo subirá mais, uma vez que o crescimento do PIB estimado para 2010 está em cerca de 7%
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