O velório do compositor e sambista Jorge da Paz Almeida, conhecido como Jorge Chines, acontece no Teatro Trianon, e o sepultamento acontece às 17h, no Cemitério do Caju. Sambista, compositor e escritor, Jorge Chinês foi um marco na luta pela igualdade racial. Fundador da Escola de Samba Mocidade Louca e Associação das Escolas de Samba de Campos (AESC), também foi inspetor de alunos do Liceu de Humanidades de Campos (LHC), onde se aposentou.
Como negro, achava os movimentos negros demodé, alegando que eles aumentavam a segregação social. O assunto polêmico foi tema de um de seus livros, "Discriminação não, integração sim". Além deste, Jorge publicou ainda "50 anos de Carnaval", o primeiro livro publicado sobre o carnaval campista, e "O filho do sapateiro".
Para o secretário municipal de Cultura, Orávio de Campos Soares, Jorge Chinês foi um batalhador.
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3 comentários:
Meu nome é Valeria,ele é meu tio,ele ficará para sempre na memoria dos sambistas de campos,como exemplo de dignidade e honra.
Meu tio com 92 anos,dava concelhos para meus filhos adolecentes,douglas com 18 anos e Yago com 16.Ele dizia sempre:Meninos a mulher não foi feita para ser entendida e sim amada.
Como ex-Liceista, formada em 1983, tive a oportunidade de conhecer seu Jorge, ainda com inspetor do Liceu de Humanidade de Campos. Sempre alegre, cuidava do comportamento dos alunos, naquela época o uniforme ainda tinha estrelinhas no ombro, identificando o ano que cursavamos. E por muitas, vezes conversei com seu Jorge. Desde já lamento a sua aprtida, mas acredito que ele foi feliz, pois viveu rodeado por amigos e ainda viu a sua escola Mocidade ser campeã do carnaval 2009
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