A qualquer momento, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello vai anunciar a decisão sobre o pedido de habeas corpus, do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda ( sem partido, ex-DEM). O governador passou a noite na sede da Polícia Federal. Ele dormiu em uma sala especial, sem grades. É véspera de carnaval, mas a movimentação política em Brasília promete ser grande.Um grupo de manifestantes contra o governador fez vigília com luz de velas.
A decisão da Justiça de mandar prender Arruda irritou os advogados dele. A defesa argumenta que o governador não foi ouvido. “Não se faz processo criminal sem contraditório, salvo em estado que esteja no limite do fascismo e do nazismo. Isto é um estado de direito democrático. Essa prisão à margem das garantias da Constituição, na minha ótica, é uma prisão abusiva, ilegal e é, sobretudo, uma prisão desnecessária”, disse o advogado Nélio Machado.
Arruda enviou uma mensagem à Câmara Distrital se licenciando do cargo e escreveu uma carta aos amigos. Ele se diz vítima de uma “campanha difamatória” de níveis jamais vistos na vida pública brasileira. Afirma que vai contribuir com a elucidação dos fatos e fala em “armadilhas e golpes baixos” que, segundo ele, serão desmascarados. Em seguida, se entregou à Polícia Federal.
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