Violência na Cidade Maravilhosa continua tirando o sono de milhões de cariocas

Pelo menos 41 pessoas morreram no Rio de Janeiro durante a tentativa de invasão do Morro dos Macacos no último dia 17 e as operações policiais realizadas nesta semana, em decorrência dessa tentativa, conforme informação divulgada pela Polícia Militar. Segundo a corporação, entre os mortos estão três inocentes e três policiais militares. Ainda de acordo com a Polícia Militar, 58 pessoas foram presas e 38 armas apreendidas, além de cinco granadas. As operações policiais foram desencadeadas ao longo da semana para tentar prender os responsáveis pela tentativa de invasão. Entre as últimas quinta (22) e sexta-feiras (23), uma grande ação foi feita nas favelas do Complexo da Penha, na zona norte do Rio, onde pelo menos cinco pessoas ficaram feridas por balas perdidas, entre elas um estudante de 18 anos e um ex-combatente do Exército de 86 anos.
O que me deixa envergonhada como cidadã, que pago religiosamente meus impostos, é ligar um aparelho de TV ou acessar um site e ver manchetes onde alguns Policias Militares, se comportam de forma lastimável, onde neste caso do líder do grupo AfroReggae Evandro João Silva, que morreu vítima de assalto, na noite do último domingo (18), e os policais pela simagens divulagdas, se negaram a prestar qualquer tipo de socorro. No entanto, não tiveram o menor constrangimento de pegar tênis e casacos da vítima. Em imagens registradas pelas câmeras de segurança de lojas próximas os policiais aparecem abordando, sem efetuar a prisão, de dois possiveis suspeitos do crime.
Sou contra a qualquer tipo de violência. Mas fico me perguntando: muitas dessas pessoas que vivem nos Morros do Grande Rio ou até mesmo de outras cidades brasileiras,não estão ali por opção de vida, mas devido a falta de uma política de educação que se arrasta pelo nosso país. No entanto, estes policiais militares, tiveram oportunidaes, escolheram a policia como uma emprego, já que passaram por um rigorosos processo de seleção, treinamento, teste psicológico e acabam se comportando como verdadeiros marginais. Usam da farda para humilhar a população carente, sofrida e cansada de ver tanto sangue pelas ruas. Essa sim, é a pior violência, que enfrentamos diriamente.